Polícia investiga plano para matar vereador e suplente assumir o cargo na câmara

A suplente de vereador em Praia Grande, no litoral de São Paulo, Jaqueline de Carvalho Barreto, mais conhecida como Professora Jaqueline (União Brasil), afirma que descobriu um plano do marido para matar o vereador Emerson Camargo dos Santos (União Brasil). O assassinato seria para que ela, como substituta, assumisse o lugar na Câmara. O marido nega a acusação e fala em armação.

Segundo apurado pelo g1 nesta segunda-feira (22), assim que descobriu o suposto plano, ela gravou uma conversa em que o marido confessaria o desejo de executar o parlamentar, procurou o vereador e ambos foram à delegacia denunciar o caso.

O g1 teve acesso aos boletins de ocorrência registrados na última semana. Um dos documentos, registrado pelo vereador, detalha que Rafael Barreto – marido da suplente – estaria tramando o crime com um amigo que é policial militar. Os dois teriam contratado um assassino de São Vicente e entregue a ele uma arma de fogo.

A intenção seria de que, com a morte do vereador, a professora Jaqueline assumisse seu lugar no gabinete. O marido teria mencionado que ao assumir o cargo, ela teria um gabinete gerando R$ 45 mil por mês em verbas. Ainda conforme a denúncia, a esposa do amigo policial seria contratada como chefe do gabinete, como forma de premiação ao PM por ajudar no assassinato.

Em entrevista para o g1, o vereador Emerson Camargo dos Santos disse que Barreto estaria planejando o crime desde 2021. “Meu chefe de gabinete – que é policial militar aposentado – recebeu uma ligação de uma pessoa de São Vicente que falou que não era para ele sair de perto de mim, porque estavam tramando para me matar. Isso em 2021, com seis meses de mandato”.

 

 

Fonte G1