Igor Kannário agride homem com soco; ‘Me bateu na covardia’, diz vítima

O funcionário de uma empresa de manutenção predial Paulo Anderson, de 31 anos, diz que o cantor Igor Kannário o atacou de maneira “covarde” na frente de uma farmácia em Vilas do Atlântico, Lauro de Freitas, na tarde desta terça-feira (30).

Paulo estava na unidade acompanhado do chefe e de colegas para fazer um serviço de manutenção quando a esposa e a filha de Kannário entraram na farmácia. 

Segundo o homem, Kannário agiu quando ele não esperava. “Eu tô retado com isso. Muito mesmo. Tomei um murro no rosto. Não se bate na casa de homem, não. Ainda mais na covardia. Se tivesse rolado uma briga, beleza. Tranquilo pra mim. Brigou na mão. Mas me bateu na covardia. Deixa aí para a Justiça resolver. Ele tá alegando certo tipo de coisas, ele chegue e prove. Minha parte eu tenho prova. Vídeo, prova ocular. Deixa ele fazer o que quiser e a Justiça toma conta dele”, afirmou. 

Ele conta que estava na frente da farmácia quando alguém notou a aproximação da influencer Lai Mattos, mulher de Kannário, e a reconheceu. “Eu estava na frente da farmácia aguardando meu patrão para ir embora, eu, colega de trabalho e dois funcionários da farmácia. Entrou duas mulheres, um dos brothers meu sinalizou ‘Essa é esposa do Igor Kannário’. Eu virei e falei que não conhecia”, conta. Quando Lai foi sair, um colega novamente falou para Paulo ver.Paulo diz que Kannário estava o tempo todo dentro do carro, até que saiu do veículo alterado. “A esposa dele estava na frente e a filha dele atrás. Só sei que é filha dele porque ele falou quando veio me abordar. Falei ‘pô, já vi foto dela com ele já’. Pronto, ela seguiu em direção ao carro. Ele estava dentro com o carro vedado, a gente nem tinha visto ele. Voltei pra conversar. Ele saiu de dentro do carro, sem camisa e alterado, me questionando e dizendo que eu estava mexendo com a filha dele. Falei que ninguém mexeu com a filha dele, que o rapaz reconheceu a esposa, que eu não conhecia”, conta. 

A briga rapidamente evoluiu para o físico. “Eu fui e segurei no ombro dele, falando com ele, e explicando que não estava acontecendo que ele supostamente viu, ou cogitou na mente dele. E ele insistindo. Quando toquei no ombro dele, ele falou ‘não pegue em mim’, e eu tirei a mão. De imediato ele pegou no meu ombro. Aí falei ‘por favor, não pegue em mim também, não posso tocar em você, não toque em mim’. Aí ele fez menção como se tivesse indo em direção ao carro”, diz. “Quando eu vi, foi só a pancada. Nem vi ele batendo. Aí dei pra trás, mas não caí. No ato, voltei e fui pra cima. Aí o pessoal tomou a frente. O pessoal querendo apaziguar, ele entrou no carro dele e foi embora. Fui no médico e o pessoal me aconselhou a prestar queixa”, conta.